Paris A comunidade internacional condenou fortemente ontem a volta do conflito no Líbano, alertando para uma possível crise humanitária no país, ao mesmo tempo em que pediu o desarmamento das milícias islâmicas que atuam na região. A ONU expressou preocupação em relação à crise humanitária em um campo de refugiados palestinos no norte do Líbano, que parece inevitável.
O presidente dos EUA, George W. Bush, disse que extremistas tentando derrubar o governo do Líbano "precisam ser contidos". "Extremistas que estão tentando derrubar essa jovem democracia precisam ser contidos. Certamente nós abominamos a violência em que inocentes morrem. E é uma triste condição quando se tem essa jovem democracia no Líbano sendo pressionada por forças externas", disse Bush.
A Arábia Saudita lamentou os enfrentamentos no campo e fez um apelo para que a segurança e a soberania do país sejam asseguradas. A União Européia condenou o massacre e pediu o desarmamento dos militantes islâmicos.
Em comunicado divulgado pelo ministério do Exterior, a Grã-Bretanha apoiou a ofensiva militar libanesa no norte do país. "A existência de extremistas simpáticos à Al-Qaeda dentro do campo representa uma ameaça ao Líbano e à maioria dos palestinos que se opõem a eles", declarou o vice-ministro Kim Howells.
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