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Bagdá – Os atentados cometidos ontem no norte do Iraque, que mataram pelo menos 250 pessoas, atingiram a minoria Yazidi, um grupo de orientação pré-islâmica que tenta sobreviver à violência confessional que aflige o país.

A comunidade conta com cerca de 500 mil pessoas e é uma minoria religiosa de língua curda que se estabeleceu no norte do Iraque.

Os fiéis desta religião esotérica – cujo inspirador em sua forma atual é o xeque Adi ben Mussafir, nascido em Damasco e morto em 1160 em Lalish, no Curdistão iraquiano – veneram principalmente Malak Taus, que dirige os arcanjos e é freqüentemente representado por um pavão.

Cristãos e muçulmanos identificam Malak Taus como o Satã, suscitando a crença popular de que os Yazidi são adoradores do Diabo, embora seja proibido pronunciar essa palavra.

A proibição foi recentemente origem de uma polêmica no Parlamento iraquiano, quando um deputado Yazidi expressou descontentamento em relação aos colegas que utilizam a expressão "Que Deus nos preserve do diabo". Ele viu nisso um insulto a sua comunidade.

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