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Seis pessoas foram mortas neste domingo (31) quando forças leais ao presidente palestino Mahmoud Abbas irromperam em um esconderijo do Hamas. Há apenas alguns dias, o mandatário havia prometido em Washington que cumpriria seus compromissos em segurança.

De acordo com testemunhas e agentes de segurança, a violência começou quando policiais cercaram uma casa na cidade de Qalqilya, na Cisjordânia, onde se escondiam um importante chefe militar do Hamas, Mohammad Samman, e seu vice, Mohammad Yasin.

O dono da casa e homens do Hamas morreram na troca de tiros, além de três policiais. Dezenas de buracos de bala nas paredes e nos móveis da casa atestavam a ferocidade do combate.

Foi o conflito entre palestinos mais sangrento na Cisjordânia ocupada desde que Abbas, respaldado pelo Ocidente, lançou uma ofensiva de segurança e retomou as negociações de paz com Israel em 2007, depois de romper com o Hamas por causa da tomada da Faixa de Gaza pelo grupo.

Samman e Yasin ignoraram os pedidos de rendição, afirmaram testemunhas. O porta-voz das forças de segurança da Palestina Adnan Damiri declarou que a polícia tentou negociar um desfecho pacífico para o combate.

"Milhares de tiros foram disparados contra as forças de segurança", disse Damiri, acrescentando que grandes quantidades de explosivos foram descobertas no esconderijo do Hamas.

A operação deve esquentar o atrito entre o Hamas e a Fatah, de Abbas, além de complicar os esforços do Egito pela reconciliação.

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