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A União Européia (UE) lamenta a recusa da Rússia em extraditar um suspeito de assassinato para a Grã-Bretanha, mas quer impedir que o impasse prejudique as já abaladas relações do bloco com o país, disse na sexta-feira (20) uma autoridade da presidência da UE. "Expressamos preocupação com a recusa russa em cooperar construtivamente com a Grã-Bretanha, porém estamos tentando limitar as coisas e evitar que vire uma bola-de-neve", declarou a jornalistas um diplomata português.

Promotores britânicos acusam Andrei Lugovoy, ex-guarda-costas da KGB, de matar Alexander Litvinenko, ex-agente de segurança russo, ao colocar uma substância radioativa em seu chá em um hotel de Londres, no ano passado. Lugovoy nega as acusações e a Rússia se recusa a extraditá-lo.

Na quinta-feira (19), a Rússia expulsou quatro diplomatas britânicos e suspendeu a cooperação com Londres na chamada guerra ao terrorismo, após expulsões similares por parte da Grã-Bretanha. As ações são conseqüência da disputa pela extradição do suspeito.

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