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O Paraguai condicionou sua presença na cúpula semestral do bloco Mercosul à solução esta semana de um conflito sindical argentino que afeta seu comércio exterior, em uma nova rusga que emperra o processo regional de integração.

O chanceler paraguaio, Héctor Lacognata, disse a jornalistas que seu país não participará da reunião de presidentes, prevista para 16 e 17 de dezembro em Foz do Iguaçu, caso persista o problema originado por uma medida de força do sindicato de operários navais da Argentina.

Na cúpula, o Paraguai deve assumir a presidência temporária do bloco do qual também fazem parte Argentina, Brasil e Uruguai.

Empresários paraguaios denunciaram que o sindicato argentino bloqueou importantes embarques paraguaios, numa data chave para o comércio pela proximidade das festas de fim de ano, e que pediu o mesmo tratamento da parte das companhias do Uruguai e do Brasil.

O sindicato argentino quer que os operários navais do Paraguai tenham condições de trabalho similares.

"Se nesta semana esse conflito não tiver uma definição favorável aos interesses paraguaios e aos interesses traçados pelo governo paraguaio, o Paraguai definirá este fim de semana a conveniência ou não de participar da cúpula do Mercosul a se realizar em Foz de Iguaçu," disse Lacognata.

O chanceler fez o anúncio depois de se reunir com o embaixador argentino Rafael Romá na sede da chancelaria e disse que havia transmitido a decisão aos embaixadores do Brasil e do Uruguai em Assunção.

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