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| Foto: Jeff Overs/Reuters

O premiê britânico, David Cameron, afirmou ontem que o ditador sírio, Bashar Assad, fortaleceu sua posição nos últimos meses. Ele descreveu a situação no país como "impasse", numa declaração que parece minimizar as perdas sofridas pelos sírios nos últimos dois anos, com a morte de pelo menos 93 mil pessoas.

Na entrevista concedida à emissora estatal BBC, o britânico também deixou claro que, ao menos por enquanto, não pretende enviar armas aos rebeldes sírios – a principal reivindicação deles.

De acordo com Cameron, a oposição síria inclui "muitos caras maus". "Temos problemas com uma parte da oposição que é extremista, e não deveríamos nos envolver com ela", afirmou.

"O que deveríamos estar fazendo é negociar com nossos parceiros internacionais para ajudar os milhões de sírios que querem uma Síria livre e democrática, que querem ver o país ter alguma chance de sucesso", disse.

Na semana passada, o Reino Unido anunciou o envio aos rebeldes sírios de 5 mil máscaras antigás como proteção contra o eventual uso de armas químicas, entre outros equipamentos.

Violência

Ainda ontem, 13 pessoas de uma mesma família, sendo seis menores de idade, foram encontradas mortas dentro de uma casa em Baida, na costa síria.

As vítimas teriam sido executadas pelas forças do regime de Damasco. Além dos seis menores, quatro mulheres e três homens morreram. Na noite de sábado, a cidade foi cenário de enfrentamentos entre os rebeldes e os soldados do regime, nos quais morreram três membros das forças governamentais e dois insurgentes.

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