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Bogotá - Ao menos sete policiais e 25 rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) morreram em confrontos desde domingo no Departamento (estado) de Cauca, no sudoeste colombiano.

O comandante da polícia regional, general Gustavo Adolfo Ricaurte, afirmou que o confronto aconteceu quando as forças de segurança atacaram um acampamento das Farc no município de Timba.

Segundo Ricaurte, as tropas conjuntas da polícia e da Força Aérea Colombiana faziam missão de captura de Juan Carlos Usuga, que estaria entre os mortos, conhecido como El Enano. Ele é acusado de ser o planejador de três atentados com carros-bomba na cidade de Cali, no ano passado.

Ele afirma ainda que os camponeses da região viram os rebeldes levarem os corpos de pelo menos 25 guerrilheiros que morreram nos confrontos.

Os sete policiais, entre eles um oficial, faziam parte de uma patrulha que foi atacada com morteiros de granada na parte montanhosa de Cauca.

Após o combate, a polícia colombiana foi ao acampamento dos guerrilheiros e encontrou documentos que estavam com a patrulha atacada, além de material de guerra.

Outros dois agentes ficaram feridos e foram levados a hospitais do município de Jamundí, o mais próximo da região onde os policiais foram atacados, pertencentes ao esquadrão móvel de carabineiros e a Polícia Judicial.

Ajuda humanitária

O governo do Brasil está disposto a ajudar na libertação de reféns da guerrilha colombiana das Farc, desde que o propósito seja humanitário e não político, afirmou ontem o chanceler Celso Amorim.

"Se surgir a oportunidade, sem nenhuma intenção política, em uma operação puramente humanitária, o faríamos, como já fizemos", declarou o ministro em uma entrevista ao jornal El Tiempo. Amorim afirmou que no momento não existe nenhum processo de mediação em andamento e destacou que uma eventual cooperação brasileira deve receber o aval do governo colombiano, além de destacar qualquer "protagonismo que não tenha uma utilidade imediata".

Em fevereiro, o Brasil cedeu helicópteros e pilotos para receber dois políticos, três policiais e um soldado que estavam em poder das Farc na selva colombiana, depois de um pedido formulado pelo governo do presidente Alvaro Uribe.

As Farc anunciaram em abril mais uma libertação, que não ocorreu por problemas políticos.

A guerrilha mantém outros 22 policiais e militares sequestrados – além de cerca de 700 civis presos na selva. Para libertá-los, exige um acordo humanitário que contemple uma troca por militantes presos. O Brasil ofereceu seu território para a realização do processo, recordou Amorim.

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