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Um dia após a morte de um bebê palestino em um suposto ataque de judeus extremistas, palestinos e forças israelenses voltaram a se enfrentar em Jerusalém Ocidental e Cisjordânia.

Na manhã de sábado (31), o Exército israelense decretou como zona militar a localidade de Kusra, norte da Cisjordânia, abalada por violentos confrontos entre palestinos e colonos judeus. Em Jerusalém Oriental, dois policiais e dez palestinos ficaram feridos nos confrontos.

A morte do bebê, na madrugada de sexta-feira, no suposto ataque de extremistas judeus contra a casa da família Dawabchen, ao norte da Cisjordânia, provocou uma onda de manifestações reprimidas pelas forças israelenses.

O pequeno Ali, de 18 meses, morreu queimado, e seus pais e o irmão de quatro anos continuam internados em estado grave, depois que homens encapuzados lançaram bombas incendiárias dentro da casa da família.

O pai, Saad Dawabcheh, tem queimaduras de terceiro grau em 90% do corpo e se encontra em “estado crítico”, informou o hospital de Beer-Sheva, sul de Israel. A mulher e o outro filho se encontram em “estado muito grave e suas vidas correm perigo”, segundo o hospital Tel Hashomer de Tel Aviv.

As autoridades israelenses rapidamente condenaram a ataque, tentando evitar uma nova sublevação nos territórios palestinos ocupados. Há cerca de um ano, teve fim uma guerra entre Israel e o governo do Hamas que deixou mais de 2.300 mortos.

“Isso é um ataque terrorista. Israel age com firmeza contra o terrorismo, não importa quem comete”, disse o premiê Binyamin Netanyahu, em declaração, garantindo que os autores do atentado serão levados à Justiça.

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