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Manifestantes contrários ao presidente egípcio Mohamed jogam pedras perto da Praça Tahrir, no Cairo, nesta sexta-feira | Amr Abdallah Dalsh/Reuters
Manifestantes contrários ao presidente egípcio Mohamed jogam pedras perto da Praça Tahrir, no Cairo, nesta sexta-feira| Foto: Amr Abdallah Dalsh/Reuters
  • Manifestante na Praça Tahrir
  • Protesto contra o presidente Mohamed Mursi
  • Polícia usou gás para tentar dispersar os manifestantes
  • Manifestantes mascarados bloqueiam acesso à Praça Tahrir
  • Homem faz oração na Praça Tahrir em meio aos protestos contra o governo
  • Manifestantes fazem oração na Praça Tahrir
  • Segundo aniversário da queda de Hosny Mubarak reuniu manifestantes mascarados no Cairo
  • Policial é alvo de pedras durante o protesto
  • A Praça Tahrir durante a noite de protestos
  • Manifestantes atearam fogo a objetos na Praça Tahrir

Centenas de pessoas entraram em conforto com a polícia egípcia na praça Tahrir em um início violento do segundo aniversário da revolta que tirou Hosni Mubarak do poder e levou a eleição de um presidente islâmico, que está agora no centro dos protestos. Pelo menos 16 pessoas ficaram feridas.

Veja fotos do protesto no Cairo

Opositores ao presidente Mohamed Mursi e seus aliados muçulmanos devem se concentrar na praça Tahrir no fim desta sexta-feira para relembrar as demandas da revolução que eles dizem ter sido traída pelos islâmicos.

A praça estava calma no meio do dia, após confrontos de manhã entre a polícia e manifestantes que atiraram coquetéis Molotov enquanto tentavam se aproximar de um bloqueio a prédios do governo perto da praça. Nuvens de gás lacrimogêneo da polícia tomaram o ar.

O Ministério da Saúde disse que 16 pessoas ficaram feridas. A polícia chegou a usar um dos coquetéis Molotov lançados contra si para incendiar pelo menos duas tendas erguidas pelos manifestantes, disse uma testemunha.

Tentativa de invasão

O Ministério do Interior egípcio afirmou em comunicado que frustrou uma tentativa de manifestantes de invadir a sede da Academia de Ciências, próximo à praça Tahrir.

O órgão relatou que alguns manifestantes atiraram coquetéis molotov e pedras contra os policiais perto de um muro erguido em uma rua que leva à praça, e que os policiais lançaram gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.

Incêndio

Um pequeno incêndio começou em um centro de adestramento do Ministério de Indústria egípcio, junto à Academia de Ciências, mas foi controlado pelos bombeiros, segundo a nota.

O Ministério do Interior assegurou que continuará seu trabalho de proteger as instalações públicas e privadas, e abortará qualquer tentativa de "violar a legitimidade".

Ontem, alguns manifestantes tentaram destruir um dos muros erguidos perto do Parlamento e da sede do Conselho de Ministros, no centro do Cairo, mas as forças de segurança voltaram a construir o trecho derrubado.

Mais do que comemorar o aniversário da revolução, as marchas terão um tom reivindicativo, já que os participantes querem insistir nos objetivos do movimento de 2011 e protestar contra "a pobreza, a alta dos preços, a insegurança e má administração".

Entre os idealizadores estão o Partido da Constituição, do prêmio Nobel da paz Mohamed ElBaradei; a Corrente Popular Egípcia, do esquerdista Hamdin Sabahi; o Partido Egípcios Livres; o Wafd;os socialistas e os movimentos Kefaya e Jovens do 6 de Abril.

Protestos tomam contra da Praça Tahrir

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