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Brasileiros começam a deixar confinamento no Congo

A capital do país viveu horas de terror, mas a situação começa a se normalizar.

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Os conflitos entre o Exército da República Democrática do Congo e forças ligadas ao ex-líder rebelde Jean-Pierre Bemba, da semana passada, deixaram entre 200 e 600 mortos, afirmou o embaixador da Alemanha no país africano nesta terça-feira.

"Há indicações claras provenientes de hospitais e necrotérios que apontam que o número (de mortos) está entre 200 e 600", disse Karl-Albrecht Wokalek em uma entrevista coletiva com outros embaixadores da União Européia.

Os conflitos começaram a na quinta-feira, depois que soldados leais ao ex-candidato presidencial Jean-Pierre Bemba recusaram uma ordem para se desarmarem. Tiros e morteiros assombraram a capital Kinshasa por dois dias, antes de as forças de Bemba serem derrotadas.

Esses foram os primeiros confrontos em Kinshasa desde as eleições presidenciais do ano passado - amplamente financiadas pela comunidade internacional e com o objetivo de restaurar a paz no país após uma guerra entre 1998 e 2003.

A vitória do presidente Joseph Kabila foi amplamente aceita como legítima por observadores nacionais e internacionais que monitoravam as primeiras eleições democráticas do Congo em mais de quatro décadas.

"Isso não é necessariamente a morte (do processo democrático), mas o processo está seriamente ferido", disse o embaixador britânico, Andy Sparkes, um dos vários enviados europeus que falaram com jornalistas.

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