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Os confrontos entre manifestantes e forças de segurança recomeçaram neste sábado (24) na cidade egípcia de Port Said, depois de uma madrugada violenta que terminou com um morto e dezenas de feridos.

O clima de tensão na cidade começou após a punição imposta pela Federação Egípcia de Futebol ao Al Masry, por conta dos incidentes violentos ocorridos em seu estádio no dia 1º de fevereiro, quando 74 pessoas morreram. No entanto, os torcedores do clube afirmaram a agência de notícias "Mena" que não estão participando dos confrontos.

Os simpatizantes do clube afirmaram ainda que há um grande número de pessoas desconhecidas na cidade percorrendo as principais avenidas em motos. Além disso, ressaltaram a ausência de membros das forças de segurança na região, o que tem deixado a população preocupada.

Um funcionário do Ministério da Saúde em Port Said, Helmy Ali Al Afny, disse à Agência Efe que durante a madrugada cerca de 40 pessoas foram atendidas, a maioria por asfixia. Um homem acabou morrendo baleado e uma multidão compareceu ao seu funeral.

Quanto às punições ao Al Masry, que está suspenso por dois anos e que teve seu estádio fechado por três, o governo egípcio defendeu a decisão. "As sanções adotadas contra Al Masry são o mínimo segundo as normas da Fifa e da Federação Egípcia de Futebol", afirmou o primeiro-ministro do país, Kamal Ganzuri, em declarações recolhidas durante um evento no Cairo.

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