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O principal conselheiro sobre terrorismo de Barack Obama rejeitou as críticas da oposição de que o presidente utilizou com fins políticos o primeiro aniversário da morte de Osama Bin Laden em uma operação americana.

"Não faço política. Não faço campanha. Não sou nem democrata nem republicano", disse o conselheiro antiterrorista da Casa Branca, John Brennan, em uma entrevista à rede ABC.

"Tudo o que sei é que o presidente tomou a decisão quando teve a oportunidade de tomar a dura decisão de realizar uma operação das forças especiais em Abbottabad, no Paquistão", acrescentou Brennan no programa "This Week".

"O presidente tomou essa decisão. Acredito que, como você sabe, os americanos apreciam e apoiam esta decisão. Como resultado, hoje estamos mais seguros", acrescentou.

Brennan explicou que Obama decidiu levar adiante o ataque contra a opinião de alguns de seus conselheiros.

Os responsáveis pela campanha eleitoral democrata divulgaram na semana passada um vídeo que marca o aniversário da morte de Bin Laden e sugere que, com os republicanos no poder, o líder da Al-Qaeda poderia estar vivo.

O senador John McCain, derrotado por Obama nas eleições de 2008, afirmou que o anúncio politizava um assunto que deve ficar à margem da campanha eleitoral.

"Barack Obama tinha que ter vergonha por utilizar a memória do 11 de setembro e a morte de Bin Landen e transformá-las em um ataque político barato", disse um dos críticos mais duros do presidente.

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