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O presidente do Equador, Daniel Noboa, preside sessão do Conselho de Segurança da ONU nesta quinta-feira (7), em Nova York
O presidente do Equador, Daniel Noboa, preside sessão do Conselho de Segurança da ONU nesta quinta-feira (7), em Nova York| Foto: EFE/ONU/Loey Felipe

O Conselho de Segurança da ONU discutirá nesta sexta-feira (8) a portas fechadas o conflito em Essequibo iniciado pela Venezuela, informou nesta quinta-feira (7) em Nova York o presidente do Equador, Daniel Noboa, cujo país preside o órgão este mês.

A reunião havia sido solicitada na quarta-feira (6) pelo presidente da Guiana, Irfaan Ali, diante das medidas anunciadas pela ditadura de Nicolás Maduro após um contestado referendo realizado no último domingo (3), no qual a população venezuelana aprovou a anexação do Essequibo, uma região correspondente a 70% do território guianense.

As medidas anunciadas pela Venezuela incluem a criação de uma zona de defesa integral na Guiana Essequiba, como Caracas chama a região guianense disputada pelos dois países desde o século 19, e de um estado venezuelano na área e ordens para que estatais do país explorem e emitam licenças para exploração de petróleo e outros recursos na região.

O governo venezuelano também divulgou um mapa em que o Essequibo consta como parte do território da Venezuela.

Além de recorrer à ONU, Ali colocou “em alerta máximo” as Forças de Defesa da Guiana, que iniciaram exercícios conjuntos com os Estados Unidos na região.

Noboa presidiu nesta quinta-feira uma sessão do Conselho de Segurança sobre o crime transfronteiriço e realizou uma coletiva de imprensa em seguida na qual deu a entender que seu país se opõe aos planos da Venezuela de anexar o Essequibo.

“Vamos respeitar a soberania de cada um dos países e nos comunicar com os países sul-americanos para estabelecer uma proteção real às nossas fronteiras, para que não haja nenhum tipo de invasão ou apropriação de algo que não seja de outra nação”, completou Noboa.

Entretanto, a possibilidade de alguma medida contra a Venezuela ser aprovada no Conselho de Segurança é incerta, porque Rússia e China, aliadas de Maduro, são membros permanentes do colegiado e têm poder de veto. (Com Agência EFE)

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