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O Conselho de Segurança da ONU decidiu, de maneira unânime, impor sanções de viagens e bens ao líder líbio Muamar Kadafi e seus aliados próximos, aumentando a pressão sobre ele para que renuncie antes que mais sangue seja derramado em protestos populares contra seu governo.

O conselho também adotou um embargo de armas e pediu que a violenta repressão contra os manifestantes que se opõem a Kadafi seja enviada ao Tribunal Criminal Internacional para investigar e possivelmente processar os responsáveis pelas mortes de civis.

O conselho de 15 países aprovou a resolução horas depois que a polícia de Kadafi abandonou partes da capital Trípoli e que os Estados Unidos disseram que ele deve deixar o poder.

A embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas, Susan Rice, disse que as medidas impostas contra Gaddafi e outros 15 líbios, incluindo membros de sua família, eram "duras sanções". Ela acrescentou que todos os que cometeram crimes serão responsabilizados.

"Aqueles que massacraram civis serão responsabilizados pessoalmente", disse Rice ao conselho após a votação.

Falando aos jornalistas posteriormente, ela elogiou a união do conselho.

Diplomatas estimam que o número de mortos após 10 dias de violência na Líbia chegaria a 2.000 pessoas.

Grande parte do leste do país produtor de petróleo, incluindo a cidade de Benghazi, está nas mãos de forças de oposição. Manifestantes pedem a saída de Kadafi, há 41 anos no poder.

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