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O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) discutiria a crise na Síria on­­tem e os países ocidentais e árabes se preparavam para tornar público seu rascunho de re­­solução com uma condenação à sangrenta repressão do governo, disseram fontes diplomáticas.

A inesperada reunião, que ocorreria a partir no fim da tarde de ontem, foi anunciada na quinta-feira pela representação francesa nas Nações Unidas em sua conta no Twitter depois que re­­presentantes dos cinco membros permanentes do Conselho mantiveram conversas sobre a nova resolução.

No mesmo dia da reunião, o vice-ministro de Exteriores da Rússia, Gennady Gatilov, disse que seu país não apoiará um no­­vo esboço de uma resolução prevendo sanções contra a Síria. O motivo, segundo o diplomata, é o fato de o texto não deixar clara a exclusão de uma ação militar contra Damasco.

De acordo com Gatilov, o texto, elaborado pelas potências ocidentais e por países árabes, deixa abertura para "medidas adicionais" não especificadas no caso de a Síria não cooperar. "O esboço em seu estado atual é inaceitável para nós", disse Gatilov.

Grã-Bretanha, França, Ale­­ma­­nha e vários países árabes redigiram uma nova resolução na qual se dá um forte apoio à iniciativa da Liga Árabe para colocar fim à crise síria, na qual se pede a re­­núncia do presidente Bashar Assad. A expectativa é de que o texto seja votado na semana que vem.

Na quarta-feira, a ONU havia desistido de compilar dados so­­bre as vítimas da repressão na Síria devido às dificuldades existentes para obter informações. A informação partiu da Alta Co­­missária para os Direitos Huma­­nos, Navi Pillay.

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