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O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador, Domingo Paredes, revelou que esse órgão detectou uma tentativa de invasão de seu sistema de informática neste domingo, mesmo dia em que os equatorianos vão às urnas para escolher seu presidente.

"Não posso dar mais detalhes, isso está sob investigação", disse Paredes à Agência Efe, acrescentando que, de qualquer forma, as autoridades estão demonstrando "que a situação está sob controle" e que o software desenvolvido é "altamente seguro".

O titular do CNE declarou que essa entidade investiga neste momento quem tentou penetrar no sistema, um fato ocorrido hoje de manhã, segundo explicou.

Acrescentou que foram registrados outros "fatos fortuitos", mas ressaltou que "não há por que generalizar nem escandalizar-se", pois "tudo está sob controle".

Paredes comentou que em uma província foi detectado em um dos pacotes eleitorais "um grupo de atas onde já estavam marcados votos para uma organização política e para um candidato em particular, que não é do Governo".

"São eventos que fazem parte também de algo que já havíamos previsto: as tentativas de sabotagem, de interferir no normal desenvolvimento do processo eleitoral para deslegitimar os resultados", afirmou.

A máxima autoridade eleitoral descartou "absolutamente" a possibilidade de uma fraude. "Saibam muito bem aqueles que tentem causar prejuízo ao processo eleitoral que as ações serão bastante severas ao identificá-los", sentenciou.

Paredes garantiu à imprensa que há "impossibilidade física e técnica de uma fraude", e mencionou as fibras óticas com as quais contam as cédulas de votação e as atas de apuração.

Um total de 320 observadores internacionais vigia as eleições que começaram às 7h locais (9h de Brasília) e que terminarão dez horas depois, nas quais o chefe de Estado, Rafael Correa, tenta a reeleição.

Mais de 1,4 mil candidatos, incluídos os oito presidenciais, se inscreveram para o pleito. Além de Correa, disputam a presidência o ex-banqueiro Guillermo Lasso, o ex-presidente Lúcio Gutiérrez, o ex-ministro Alberto Acosta, o empresário Álvaro Noboa, o pastor evangélico Nelson Zavala e os juristas Norman Wray e Mauricio Rodas.

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