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A Odebrecht divulgou comunicado afirmando que até a noite de ontem não havia sido oficialmente notificada do decreto ordenando a sua expulsão do Equador. A construtora brasileira afirmou no entanto que aceitará, se confirmada, a decisão do presidente Rafael Correa. "Estaremos sempre respeitando a posição soberana do governo equatoriano’’, diz o texto da assessoria de imprensa.

A empresa se declara "particularmente preocupada’’ com a situação dos dois funcionários que ainda estão impedidos de deixar o país e ressalta o provável impacto econômico negativo de sua saída.

"Realizaremos todos os esforços para que a decisão do governo equatoriano, se confirmada, cause o mínimo de transtornos a nossos clientes, fornecedores e 3.800 colaboradores locais’’, diz a nota.

Em tom de despedida, o comunicado afirma que a "Odebrecht serviu ao Estado equatoriano por mais de 21 anos, sempre participando de projetos que visavam contribuir para o desenvolvimento do país’’.

Mesmo sinalizando que desiste do embate com Correa, a empresa rejeita a responsabilidade pela paralisação da hidrelétrica San Francisco, que responde por 12% da produção elétrica do país.

"O empreendimento foi construído dentro da melhor técnica disponível, com todos os requisitos referentes aos padrões mundiais de qualidade e obedecendo às especificações técnicas contratuais. Executamos os trabalhos de reparo no prazo estabelecido pelo governo’’, afirma a companhia, que culpa Quito pelo fracasso do acordo anterior, de 24 de setembro. "O acordo não é produto de uma proposta da empresa e sim da aceitação de todas as exigências (equatorianas)’’.

Retidos

Dois executivos brasileiros da construtora Odebrecht permanecem desde o dia 23 de setembro no Equador impedidos de deixar o país pelo governo local. Fernando Bessa e Eduardo Gedeon estão hospedados na residência oficial do embaixador brasileiro no país, Antonino Marques Porto e Santos. Segundo a empresa e o Ministério das Relações Exteriores, Bessa e Gedeon passam bem e não estão em situação de risco.

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