O principal parceiro minoritário da coalizão da Índia deixou o governo nesta sexta-feira (21) por discordar de medidas econômicas que motivaram protestos nacionais.
O partido Congresso Trinamool tinha seis ministros e 19 parlamentares. Sem eles, o primeiro-ministro Manmohan Singh perde a maioria no Parlamento, tornando ainda mais instável o cenário político.
Embora aparentemente não haja risco imediato de que o governo caia, Singh terá dificuldades para aprovar suas reformas econômicas e outros projetos, pois dependerá de dois poderosos partidos regionais que têm suas próprias agendas políticas e também se opõem às reformas -- como a que autoriza redes estrangeiras de supermercados a se instalarem na Índia.
O Congresso Trinamool anunciou sua saída do governo após uma greve geral que paralisou várias partes do país contra as reformas, na quinta-feira.
Nesta sexta, o governo disse que levará adiante as propostas. Entre as medidas discutidas estão o fim de um imposto sobre a contratação de crédito empresarial no exterior, a adoção de incentivos para que pessoas físicas comprem ações, e a autorização de mais investimentos estrangeiros no setor de seguros. Apesar da insatisfação popular, empresários indianos são favoráveis às reformas.
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