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A Coréia do Norte advertiu o Sul nesta sexta-feira contra se unir às medidas internacionais para aplicar sanções contra Pyongyang, dizendo que os laços bilaterais sofreriam e uma guerra poderia eclodir se Seul cooperasse com os Estados Unidos contra o país comunista.

A advertência foi feita através da mídia oficial norte-coreana, depois que os presidentes americano, George W. Bush, e sul-coreano, Roh Moo-hyun, concordaram em levar adiante esforços de reabrir o diálogo com o Norte.

Uma resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), aprovada em julho depois de Pyongyang ter testado uma série de mísseis, pede a suspensão de transações comerciais e financeiras com a Coréia do Norte que possam ajudar os programas de armas de destruição em massa e de mísseis de Pyongyang.

A Coréia do Norte disse que vê essas sanções como uma declaração de guerra.

Em um comunicado separado, a agência de notícias norte-coreana disse que o Exército da Coréia do Sul estava aumentando suas medidas para lançar a guerra contra o Norte, ao estabelecer um comando de defesa de artilharia e estocar equipamento militar.

- Isso está levantando grave preocupação entre todos os coreanos, já que essa formação perigosa indica que as forças belicosas sul-coreanas estão se preparando para uma guerra contra o Norte - disse um porta-voz norte-coreano.

- Não permaneceremos um observador passivo a seus preparativos frenéticos para uma guerra contra o Norte... vamos reagir fortemente a eles - disse o porta-voz do Comitê para a Reunificação Pacífica da Pátria em um comunicado.

Ambas as Coréias estão tecnicamente em guerra sob uma trégua que interrompeu a Guerra da Coréia (1950-53).

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