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Oficiais norte-coreanos visitam Mankyongdae, local de nascimento de Kim Il-sung, fundador do país e que completaria 101 anos em 2013 | Reuters/KCNA
Oficiais norte-coreanos visitam Mankyongdae, local de nascimento de Kim Il-sung, fundador do país e que completaria 101 anos em 2013| Foto: Reuters/KCNA

Alheios às tensões internacionais sobre o possível lançamento de um míssil norte-coreano, os moradores de Pyongyang saíram às ruas nesta segunda-feira (15) para celebrar um importante feriado nacional, o nascimento de seu primeiro líder, Kim Il Sung.

Meninas eram vistas nas ruas enfeitadas com bandeiras e faixas, enquanto pais empurravam carrinhos de bebê em meio ao frio da primavera, no primeiro dos três dias de feriado nacional.

Não havia sensação de pânico na capital norte-coreana, onde poucas pessoas têm acesso à informações de origem internacional e às manchetes de jornais estrangeiros que especulam a respeito do lançamento iminente de um míssil, além dos esforços diplomáticos para conter o governo norte-coreano, que inclui uma visita à região do secretário de Estado norte-americano John Kerry.

Governos estrangeiros lutam para avaliar a seriedade das ameaças norte-coreanas, que incluem advertências sobre uma possível guerra nuclear. Autoridades da Coreia do Sul, dos Estados Unidos e do Japão dizem que informações de inteligência indicam que o governo norte-coreano estaria pronto para lançar um míssil de médio alcance.

Nem mesmo os meios de comunicação norte-coreanos indicavam a gravidade das tenções nesta segunda-feira. O Rodong Sinmun, o jornal do Partido, trouxe fotografias e a cobertura da visita no líder Kim Jong Un, feita durante a noite, ao mausoléu Kumsusan, onde homenageou seu avô. Havia apenas uma linha no final da matéria prometendo derrubar os "ladrões e imperialistas norte-americanos".

Apesar desse clima de calmaria no âmbito doméstico, a postura externa da Coreia do Norte se mantém endurecida. No domingo, o país rejeitou uma proposta sul-coreana para resolver as tensões por meio do diálogo. Pyongyang disse não ter intenção de conversar com Seul a menos que a Coreia do Sul abandone o que o Norte chama de postura de confronto. As informações são da Associated Press.

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