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O ditador norte-coreano, Kim Jong-un
O ditador norte-coreano, Kim Jong-un| Foto: KCNA/EFE

A imprensa estatal da Coreia do Norte anunciou nesta terça-feira (27) o início de um grande plenário do Partido dos Trabalhadores, cuja primeira sessão contou com a presença do ditador Kim Jong-un e na qual se espera que seja definida a política externa e econômica do regime para o próximo ano.

De acordo com a agência de notícias estatal KCNA, foi realizada na segunda-feira (26) a sexta reunião plenária da oitava comissão central do Partido dos Trabalhadores, para discutir objetivos para 2023, em um momento de "dificuldades imprevisíveis que ameaçam constantemente a existência e o desenvolvimento" do país.

"Este encontro ocorre em um momento histórico em que todo o partido, todo o país e todo o povo estão empenhados em fazer uma luta vigorosa no novo ano de 2023", diz o comunicado da agência.

A agenda inclui cinco pontos-chave, incluindo a revisão das principais políticas estatais de 2022, um plano de trabalho para 2023, a execução do orçamento deste ano e o projeto de orçamento para o ano que vem. Sobre o primeiro ponto, o próprio Kim Jong-un se referiu aos "êxitos e descobertas" do seu país através de uma "luta sem precedentes, dura e feroz neste ano".

O ditador norte-coreano esclareceu os principais objetivos a serem alcançados até 2023 em setores produtivos fundamentais da economia do país, como as indústrias metalúrgica, química, energia elétrica, carvão e maquinaria, e em outros campos da economia nacional, como a construção e a agricultura.

O início da sessão plenária ocorre após vários drones norte-coreanos terem atravessado a fronteira com a Coreia do Sul na segunda-feira, forçando o destacamento de aviões de combate e helicópteros para destruí-los, de acordo com o exército sul-coreano, que por sua vez enviou drones para a Coreia do Norte para efetuar operações de reconhecimento.

O envio destes drones e o início da reunião do partido único coincidem com um momento de tensão máxima na península coreana devido ao número recorde de testes de armas que Pyongyang realizou neste ano e às manobras militares conjuntas com as quais Seul e Washington estão respondendo.

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