• Carregando...

A Coreia do Norte disparou nesta sexta (18) (noite de quinta em Brasília) dois mísseis de médio alcance que caíram no mar do Japão, em mais um desafio do regime de Kim Jong-un às sanções da ONU e dos Estados Unidos.

Entenda como a Coreia do Norte se tornou uma ameaça nuclear

Leia matéria completa

Segundo as autoridades sul-coreanas, o primeiro míssil foi disparado por volta das 6h25 locais (17h55 de quinta em Brasília) da cidade de Sukchon, percorreu cerca de 800 km antes de cair no mar do Japão.

O outro projétil foi detectado pelos radares sul-coreanos deixando Sukchon 22 minutos depois, mas desapareceu da tela ao alcançar 17 mil metros de altitude, dando a entender que se desintegrou no ar.

Especialistas consultados pela agência de notícias Yonhap afirmam que a arma usada foi do modelo Rodong, que tem alcance de 1.300 km --o suficiente para atingir a Coreia do Sul e o Japão.

O regime norte-coreano ainda não se pronunciou sobre o lançamento. Se confirmado, será a primeira vez que o país comunista testa a arma. Os governos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos ainda não se manifestaram também.

Retaliação

O exercício militar acontece dias após os Estados Unidos confirmarem novas sanções contra o regime, em resposta ao lançamento de um foguete em fevereiro e ao teste de uma bomba nuclear em janeiro.

ONGs denunciam transporte secreto de plutônio entre Japão e EUA

Leia a matéria completa

Em 2 de março, foi a vez de o Conselho de Segurança da ONU aprovar punições. Dentre elas, inspeções obrigatórias a cargas, proibição de venda e transferência de armas pequenas e expulsão de diplomatas que cometerem crimes.

O país reagiu às sanções escalando a tensão na Península Coreana. Na semana passada, o regime de Kim Jong-un anunciou que havia miniaturizado uma ogiva nuclear e que era capaz de colocá-la em um míssil balístico.

Na quarta (16), Pyongyang condenou a 15 anos de trabalhos forçados um estudante americano pelo suposto roubo de material de propaganda do regime. A condenação foi interpretada pelos EUA como provocação.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]