A Coreia do Norte afirmou nesta segunda-feira que concordou em aprofundar seu diálogo com os Estados Unidos, e reiterou sua disposição em retomar brevemente, sem pré-condições, um processo multilateral de desarmamento regional.
O enviado especial dos EUA Stephen Bosworth conversou na quinta e sexta-feira da semana passada com o veterano negociador nuclear norte-coreano, Kim Kye-gwan, na sede da missão dos EUA na ONU, em Nova York.
Ambos qualificaram o diálogo, que não ocorria há quatro anos nesse nível, de "construtivo".
O diálogo bilateral havia sido totalmente rompido no ano passado, depois de dois ataques que mataram 50 sul-coreanos. A retomada das discussões abre também a perspectiva de reabertura do processo multilateral que envolve EUA, China, Japão, Rússia e as duas Coreias.
"A RDPC (Coreia do Norte) permanece inalterada em sua posição de retomar o diálogo a seis partes sem pré-condições, numa data prematura, e de implementar de forma abrangente a declaração conjunta de 19 de setembro sobre o princípio da ação simultânea", disse a chancelaria norte-coreana em nota.
A declaração de 19 de setembro de 2005 prevê que a Coreia do Norte deve abrir mão de seu arsenal nuclear, em troca de ajuda econômica, energética e política dos EUA e Japão.
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