Os Estados Unidos e a Coreia do Sul prometeram nesta terça-feira (7) se manter de guarda alta e não recompensar o comportamento belicista norte-coreano, que segundo o presidente norte-americano, Barack Obama, não resultou em benefícios nem prestígio para o regime comunista.
"Se Pyongyang achava que suas recentes ameaças causariam uma divisão entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos, ou de alguma forma arregimentariam respeito internacional para o Norte, hoje é mais uma evidência de que a Coreia do Norte fracassou outra vez", disse Obama em entrevista coletiva ao lado da presidente sul-coreana, Park Geun-hye.
"A presidente Park e eu partilhamos muito da mesma opinião de que iremos manter uma dissuasão forte, não iremos recompensar o comportamento provocativo, mas permaneceremos abertos à perspectiva de que a Coreia do Norte trilhe um caminho pacífico", disse ele.
Obama recebeu Park, primeira presidente mulher da Coreia do Sul, em meio a sinais daquilo que um porta-voz do Pentágono descreveu como "pausa nas provocações" de Pyongyang, após meses de ameaças de ataques contra os Estados Unidos e a Coreia do Sul.
Autoridades dos EUA disseram à Reuters na segunda-feira que a Coreia do Norte retirou dois mísseis Musudan de médio alcance do seu status de prontos para o lançamento, na costa leste do país.
Porém, autoridades dos EUA e Coreia do Sul alertaram que o Musudan é um míssil móvel e que seria fácil deixá-lo novamente em condições de ser lançado.
Paralelamente a isso, a imprensa oficial norte-coreana tem amenizado seu tom belicoso.
Mas Park disse que o isolamento norte-coreano dificulta saber se e por que Pyongyang mudou de posição. "Por que a Coreia do Norte está parecendo desescalar suas ameaças e provocações? Não há como saber ao certo", afirmou.
-
Ato de Bolsonaro encorpa “onda Musk” no embate sobre liberdade de expressão com STF
-
Centrão espera liderar eleição municipal apesar de papel inédito da polarização
-
Milei transforma Argentina em maior aliada de Israel na América Latina
-
PL e Novo disputam protagonismo pelos votos da direita em Belo Horizonte
Deixe sua opinião