A Coreia do Norte ordenou há três anos que pessoas com o mesmo nome do líder Kim Jong-un mudem seus nomes, segundo informou o canal estatal da Coreia do Sul KBS nesta quarta-feira (3).
O país também impôs proibições semelhantes para o uso dos nomes de dois ex-líderes, o pai de Kim, Kim Jong-il, e seu avô, Kim Il Sung, como parte da estratégia para impulsionar o culto à personalidade dos ditadores.
O regime totalitário, caracterizado pelo extremo culto à personalidade dos líderes da dinastia Kim, exigiu que todos os cidadãos que se chamam Kim Jong-un mudassem de nome voluntariamente. O nome de Kim Jong-un não é mais permitido para recém-nascidos.
As pessoas que já têm esse nome não precisam parar de usá-lo, mas devem alterá-lo em suas certidões de nascimento e registros de residência, disse a KBS, com base em um decreto oficial do Norte.
Kim Jong-il, o pai do atual líder, emitiu a ordem em 2011, quando seu filho era seu sucessor. Ele morreu em dezembro daquele ano e Kim Jong-un assumiu o poder.
O Ministério da Unificação da Coreia do Sul, que é responsável pela relação com o Norte, não confirmou imediatamente a notícia, mas disse ser plausível. "A proibição é altamente possível já que a Coreia do Norte teve a mesma política na era de Kim Jong-il e Kim Il Sung", disse um funcionário do ministério.
Não se sabe quantas pessoas existem na Coreia do Norte com o nome de Kim Jong-un O sobrenome Kim é o mais comum entre os coreanos, com mais de 20%, tanto em cidadãos do Norte como do Sul.
Além disso, o nome Jong-un é relativamente frequente, tanto para homens como para mulheres, nas duas Coreias e foi especialmente popular entre os nascidos em meados da década de 1980.
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