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Teste de mísseis no Mar do Japão foi o 17º do tipo realizado pela ditadura de Kim Jong-un desde o início do ano
Teste de mísseis no Mar do Japão foi o 17º do tipo realizado pela ditadura de Kim Jong-un desde o início do ano| Foto: EFE/EPA/KCNA

A Coreia do Norte disparou nesta quarta-feira (25, data local) três mísseis, aparentemente balísticos, em direção ao Mar do Japão (chamado de Mar do Leste nas duas Coreias), segundo informou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS).

O teste de mísseis, o 17º do tipo desde o início do ano, ocorre um dia depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, concluiu uma viagem asiática em Tóquio que também o levou à Coreia do Sul e que se concentrou em abordar os desafios armamentistas de Pyongyang, entre outros assuntos.

O primeiro dos lançamentos ocorreu por volta das 6h (horário local, 18h de terça-feira em Brasília), e os outros dois ocorreram em um período de cerca de 45 minutos depois, segundo o Exército sul-coreano, que também afirmou que todos foram disparados da área de Sunan, na capital norte-coreana.

As autoridades japonesas também detectaram os lançamentos e disseram que os projéteis caíram fora de águas pertencentes ao espaço econômico exclusivo do Japão, segundo a emissora estatal NHK.

Ainda segundo a imprensa local, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, declarou que seu país “está compilando mais detalhes” dos lançamentos e que seu governo “deu instruções para garantir a segurança dos navios em toda a área”.

Por sua vez, o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, também convocou uma reunião do Conselho de Segurança Nacional para analisar o último teste norte-coreano e tentar determinar que tipo de mísseis foram lançados.

Os lançamentos ocorrem depois que no último dia 12 Pyongyang disparou três mísseis que foram considerados balísticos e de curto alcance pelo Sul, também a partir da área de Sunan, em Pyongyang.

Washington, Seul e Tóquio vinham alertando há semanas que haviam detectado os preparativos de Pyongyang para lançar um míssil balístico intercontinental (ICBM).

Soma-se a isso o fato de o regime estar preparando há meses o que seria seu primeiro teste nuclear desde 2017 em Punggye-ri, no nordeste do país, onde segundo os aliados tudo está pronto à espera que o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, escolha o momento preciso para detonar um dispositivo atômico.

Durante sua visita à Coreia do Sul no fim de semana passado e sua posterior viagem ao Japão entre domingo e terça-feira, Biden enfatizou a necessidade de aumentar a capacidade de dissuasão na península coreana diante das provocações do Norte, embora também tenha deixado a porta aberta para o diálogo com Pyongyang.

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