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Casal passa por declarações de paz na fronteira entre as Coreias do sul e do norte em Paju, zona desmilitarizada | Lee Jae-Won/Reuters
Casal passa por declarações de paz na fronteira entre as Coreias do sul e do norte em Paju, zona desmilitarizada| Foto: Lee Jae-Won/Reuters

A movimentação militar e a recomendação para que diplomatas considerem desocupar suas embaixadas até quarta-feira parecem indicar que esta é a data escolhida pela Coreia do Norte para um teste de mísseis.

A previsão é do governo sul-coreano, que se declarou em estado de "prontidão militar" e voltou a advertir o inimigo do norte que qualquer agressão será respondida com força.

A expectativa de que os norte-coreanos usem a sua artilharia em um exercício militar eleva a tensão regional, depois que, na sexta-feira, os embaixadores estrangeiros no país foram instruídos a planejar uma retirada até o próximo dia 10.

Apesar do alerta, nenhum dos 24 países com representação diplomática em Pyongyang demonstrou intenção de deixar a Coreia do Norte.

Embaixador

"Por ora, todas as missões diplomáticas e representações de organismos internacionais permanecem em Pyongyang", disse, por e-mail, o embaixador do Brasil na Coreia do Norte, Roberto Colin.

Ele negou que o governo norte-coreano tenha dito que não poderá garantir a segurança das embaixadas após o dia 10, como afirmaram algumas agências de notícias.

Único aliado de peso e principal parceiro comercial da Coreia do Norte, a China manifestou preocupação com a crise e fez uma crítica velada ao tom belicista adotado por Pyongyang.

"Nenhum país deve ter permissão para jogar a região e o mundo no caos para obter ganhos egoístas", disse o presidente chinês, Xi Jinping.

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