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História inspiradora

Corrente humana de voluntários ajuda livraria a mudar de endereço; assista

A ação foi registrada na pequena cidade de Chelsea, nos Estados Unidos, e as imagens do mutirão foram publicadas pela livraria que recebeu a ajuda inusitada
A ação foi registrada na pequena cidade de Chelsea, nos Estados Unidos, e as imagens do mutirão foram publicadas pela livraria que recebeu a ajuda inusitada (Foto: Divulgação/Instagram Serendipity Books )

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A mudança de endereço de uma livraria na pequena cidade de Chelsea, em Michigan, nos Estados Unidos, chamou atenção na última semana ao reunir cerca de 300 voluntários para ajudar. Nas imagens divulgadas pela Serendipity Books em suas redes sociais, é possível ver crianças, adultos e idosos da cidade organizados em duas “correntes humanas” para passar os livros, um a um, até as prateleiras do novo endereço.

A ação foi registrada no último dia 16 de abril e conseguiu transferir os 9.100 títulos da livraria em menos de duas horas. “Hoje essa comunidade superou nossos sonhos mais loucos”, afirmou a empresa no Instagram. “Gratidão nem começa a expressar como estamos nos sentindo. Obrigado, obrigado, obrigado”, continuou.

Ao jornal norte-americano New York Post, moradores da cidade relataram que haviam planejado uma pequena corrente humana para ajudar na mudança, mas que a quantidade de pessoas envolvidas superou as expectativas. Chelsea é uma cidade do interior do estado norte-americano de Michigan e possui cerca de 5.300 habitantes.

"É uma cidade pequena e as pessoas realmente cuidam umas das outras", disse Kaci Friss, funcionária da livraria, em entrevista ao New York Post. "Em qualquer lugar que você vá, vai encontrar alguém que você conhece ou que conhece você, e vai perguntar sobre o seu dia", continuou.

A união entre os moradores, inclusive, fez com que a mudança ocorresse de forma divertida. “Ver as pessoas se reunirem, ouvir as risadas, o canto e as novas conversas, ver amizades surgindo enquanto as pessoas conversavam sobre os livros que passavam, era um espetáculo”, comentou a empresária Michelle Toplin, dona da livraria, em entrevista ao jornal local The Sun Times News.

Segundo ela, que administra o estabelecimento desde 2017, o momento ajudou até mesmo na divulgação das publicações, já que, à medida que as pessoas passavam os livros pela corrente humana, diziam frases como “não li isso” e “aquele é bom”.

Agora, a livraria segue fechada para os últimos ajustes no novo endereço e já anunciou que reabrirá no próximo sábado (26) para a “grande inauguração”.

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