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O governo da Costa do Marfim vai desmobilizar 10.000 homens armados até o final do ano, disse a mídia estatal na quarta-feira, enquanto tenta restabelecer a segurança depois de uma década marcada por conflitos e divisões.

Retomar a economia vai depender em grande parte da capacidade do governo de forjar uma força unida e disciplinada do governo anterior e das unidades rebeldes, assim como uma pletora de homens armados que participaram dos combates que terminaram em um impasse após as eleições e levaram Alassane Ouattara ao poder no início deste ano.

O jornal estatal Fraternité Matin divulgou na quarta-feira que Paul Koffi Koffi, ministro responsável pela defesa, forneceu o número e estabeleceu o prazo em uma reunião sobre reformas de segurança na terça-feira.

Nenhum número oficial foi fornecido para as novas forças de segurança, conhecidas como FRCI, do país que é o maior exportador de cacau do mundo.

Mas Koffi disse que elas iriam incluir 5.000 soldados, 300 policiais e 3.400 outros combatentes de fileiras rebeldes, que controlam o norte desde a guerra de 2002-2003 e apoiaram Ouattara quando o ex-presidente Laurent Gbagbo se recusou a deixar o poder.

A Costa do Marfim se dividiu em duas no conflito de 2002 e o fracasso em desarmar os rebeldes do norte fez com que o país fosse às urnas no ano passado com dois exércitos rivais em campo, levando a hostilidades quando Gbagbo rejeitou os resultados da eleição, aceitos internacionalmente.

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