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Luis Guillermo Solís, presidente da Costa Rica, convocou países a lutar contra a fome e a miséria | Roberto Sánchez/Efe
Luis Guillermo Solís, presidente da Costa Rica, convocou países a lutar contra a fome e a miséria| Foto: Roberto Sánchez/Efe

Encontro

Fidel Castro recebe brasileiro Frei Betto em Cuba

Folhapress

O ex-ditador cubano Fidel Castro recebeu ontem o intelectual brasileiro Frei Betto, um expoente da teologia da libertação, movimento de esquerda dentro da Igreja Católica.

Segundo o Granma, jornal oficial do regime cubano, os dois conversaram sobre "diversos temas nacionais e internacionais".

Betto, ainda de acordo com o jornal, teria falado também sobre seu encontro com o Papa Francisco, que aconteceu em 9 de abril de 2014 e comentado sobre conferências de que tem participado durante sua estada na ilha.

O periódico também informa que a conversa aconteceu num clima afetuoso, característico das "amplas e fraternais relações" existentes entre Fidel e Betto.

Após mais de um ano sem aparições públicas , Fidel reapareceu na segunda-feira. Em sua primeira declaração após a reaproximação entre Cuba e EUA, o ex-ditador elogiou os acordos, mas afirmou que não confia no país governado por Obama.

O presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Solís, inaugurou ontem a 3.ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) com uma defesa da unidade da região respeitando a pluralidade e a diversidade e uma chamada para derrotar juntos a fome e a miséria.

Em seu discurso de inauguração da reunião, realizado na cidade de Belém, a cerca de 15 quilômetros de San José, Solís lembrou que "a região se caracterizou por essa busca utópica e constante da unidade em relação à nossa própria incapacidade de concretizá-la".

O presidente costarriquenho ressaltou que atualmente a prioridade da Celac deve ser "garantir a sustentabilidade das políticas públicas que, nos próximos anos, conduzam finalmente à derrota da fome e da miséria na região".

Solís explicou que durante o ano que seu país esteve à frente da Celac, "a comunidade avançou em sua consolidação orgânica, em seu afinamento conceitual e decantação metodológica".

A cúpula, que durará dois dias, será realizada sob o lema "Construindo Juntos" e com o principal objetivo de projetar uma estratégia regional contra a pobreza extrema.

Embargo

Presente na Celac, o presidente cubano Raúl Castro pediu ontem que os Estados Unidos devolvam a base militar de Guantánamo, retirem o embargo comercial e compensem o país pelos danos econômicos causados por ele antes de normalizar as relações.

Segundo Raúl, as relações diplomáticas entre os dois países, cuja retomada foi anunciada no dia 17 de dezembro, podem ser restabelecidas. Mas "se esses problemas não forem resolvidos, a reaproximação diplomática não faria sentido algum", disse.

Brasil

A presidente Dilma Roussef viajou ontem para a Costa Rica para participar da Celac, onde terá encontros paralelos com os presidentes da Colômbia e Panamá.

Na chegada a San José, hoje, a presidente participará da sessão plenária da cúpula da Celac. Posteriormente, a chefe de Estado brasileira manterá encontros bilaterais com seu colega colombiano, Juan Manuel Santos, e o presidente do Panamá, Juan Carlos Varela.

Segundo explicou recentemente o subsecretário brasileiro da América do Sul, Central e do Caribe, Antonio José Ferreira Simões, durante a cúpula, o Brasil insistirá em aspectos como a agricultura familiar e os direitos dos afrodescendentes, embora também serão tratados outros temas como o desenvolvimento sustentável e a energia.

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