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A taxa de aprovação do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, subiu a 44% desde o início da ofensiva para convencer os americanos de que seu governo administra bem a situação no Iraque e na luta contra o terrorismo, segundo uma pesquisa do USA Today/Gallup publicada nesta terça-feira (19).

O percentual de aprovação na pesquisa, realizada de 15 a 17 de setembro, representa uma alta de cinco pontos em comparação a uma pesquisa da semana passada.

O respaldo a Bush chega em um momento oportuno para o Partido Republicano, sete semanas antes das eleições legislativas de 7 de novembro.

Os democratas contam com uma sentimento predominante contra a guerra no Iraque para tirar dos republicanos a maioria no Congresso, mas a pesquisa mostra que os eleitores estão divididos entre os dois partidos.

Porém, 45% dos entrevistados afirmaram que devem votar em candidatos que respaldam a guerra contra o terrorismo de Bush, contra 28% que pretendem votar em candidatos contrários.

Os americanos estão divididos a respeito da guerra no Iraque: 49% acreditam que foi um erro iniciar a mesma e outros 49% acreditam que não. Há dois meses, 54% dos americanos acreditavam que o conflito havia sido um erro.

Dos 1.003 adultos entrevistados, 72% acreditam que o Iraque está em guerra civil. Nem Bush (61%) nem os democratas (67%) tem um plano claro para administrar a situação no país árabe.

Perguntados sobre como estaria o país se os democratas estivessem no poder, 38% acreditam que fariam um trabalho pior que os republicanos, contra 25% que pensam que seria melhor.

A respeito das táticas do governo na luta contra o terrorismo, 57% consideram que os militares americanos devem acatar a Convenção de Genebra nos interrogatórios de suspeitos de terrorismo, contra 38% que defendem técnicas mais enérgicas.

Ao serem perguntados sobre o que é pior, condenar acusados com evidências que nunca são reveladas ou deixar livres supostos terroristas, 48% apontaram a primeira e 41% a segunda.

No total, 55% dos entrevistados apóiam a política do governo de interceptar conversas telefônicas entre cidadãos americanos e supostos terroristas sem uma ordem judicial.

A margem de erro da pesquisa é de 3% para mais ou para menos.

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