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O número de norte-americanos que apóiam o uso da energia nuclear cresce junto com o preço do petróleo, mas ainda é uma minoria, mostrou pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

De acordo com o estudo, 35 por cento dos norte-americanos acham que os EUA deveriam usar mais a energia nuclear --aumento de 7 pontos percentuais em cinco anos. Para 28 por cento dos entrevistados, o país deveria reduzir o uso da energia nuclear.

Um dos principais fatores para a resistência é a preocupação com o lixo nuclear, segundo Stephen Ansolabehere, cientista político do MIT que conduziu a pesquisa que em março ouviu 1.200 pessoas no país inteiro.

"Esse aumento é favorável, mas não é uma enorme transformação. Não é que tenhamos passado de uma sólida maioria contra para uma sólida maioria a favor," disse Ansolabehere.

"O nível de desconforto com a tecnologia tem muito a ver com o grande problema não-resolvido tanto na elite quanto entre o público, que é como lidar com os dejetos."

Segundo a pesquisa, apenas 28 por cento dos entrevistados acham que o lixo nuclear pode ser armazenado com segurança.

O governo e o setor energético vêm propondo um "renascimento nuclear". Os cem reatores do país estão se aproximando do final da sua vida útil, e o setor diz que será preciso construir novos para que a energia nuclear continue respondendo por 20 por cento da eletricidade usada nos EUA.

A empresa NRG Energy Inc. pretende construir uma usina no Texas, o que seria a primeira instalação nuclear nova no país em cerca de três décadas.

Conglomerados industriais, como General Electric, estão ampliando seus esforços para aproveitar o potencial boom da construção de usinas.

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