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La Paz – Em meio a uma crescente tensão política, duas grandes assembléias populares – uma de partidários do presidente boliviano, Evo Morales, em Cochabamba, e outra de opositores, em Santa Cruz – afastavam ontem a possibilidade da abertura de um diálogo para a pacificação do país.

Em Cochabamba cerca de 10 mil seguidores de Evo permaneciam na Praça de Armas no centro da cidade, para exigir a renúncia do governador do departamento (equivalente a estado), Manfred Reyes Villa, que faz oposição ao governo central.

Alguns líderes de organizações camponesas e sindicais de Cochabamba declararam a emissoras bolivianas que consideram vago o cargo de Reyes Villa e as assembléias definiriam a sucessão dele. Com porretes de madeira e pequenas cargas de dinamite, diziam-se preparados para um eventual choque com seguidores do governador.

Por outro lado, em Santa Cruz, onde Reyes Villa está refugiado, o comitê cívico local – também feroz opositor de Evo – promovia uma outra concentração para condenar as ações violentas de Cochabamba e exigir negociações que permitam ao governador, eleito em dezembro de 2005, reassumir seu posto.

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