Um teste de DNA derrubou as esperanças de que uma pequena menina encontrada na praia de uma ilha grega fosse a menina italiana Rose Pizem, que desapareceu há quatro anos na Sicília, informou a polícia da Grécia nesta sexta-feira (12).
O teste identificou a menina como filha de uma cigana albanesa na Grécia, que foi acusada injustamente nesta semana de seqüestrar a criança.
O mistério começou quando uma turista italiana encontrou a menina em uma praia na ilha grega de Kos, e ficou impressionada com o italiano fluente da criança. A menina, que aparenta idade entre 8 e 9 anos, estava pedindo esmola em companhia de uma cigana albanesa de 29 anos.
Quando a turista voltou à Itália, viu cartazes com fotos da menina desaparecida Denise Pipitone, e ficou perplexa com a semelhança entre ela e menina que viu pedindo esmola na praia grega. A turista avisou a polícia italiana, que por sua vez acionou a polícia grega de Kos. A polícia grega localizou a cigana e a menina. A mulher albanesa não tinha papéis para provar que a criança era sua filha, foi detida e acusada de seqüestro.
Mas o teste de DNA mostrou que a menina encontrada na praia grega não é Denise Pipitone.
O porta-voz da polícia da Grécia, Panayiotis Stathis, disse que a cigana albanesa "é com 99,9% de chances" a verdadeira mãe da menina. "A criança não é a menina que desapareceu na Sicília", ele disse à AP.
Denise Pipitone, que agora estaria com oito anos, desapareceu da frente da sua casa, em Mazzara del Vallo, na Sicília, em 1º de setembro de 2004. Sua família lançou um apelo na internet para encontrá-la, mas até agora suas esperanças foram iludidas por falsos alertas.
Stathis disse que a cigana albanesa está em prisão domiciliar em um hotel em Kos, em companhia da sua filha Valentina, a menina que não é Denise Pipitone. A cigana, no entanto, poderá ser deportada com a filha para a Albânia porque estava como imigrante clandestina na Grécia, informou a Agência Ansa da Itália. As informações são da Associated Press.
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