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A primeira tentativa de colocar uma caixa de aço e cimento sobre o poço submarino de petróleo para cessar o vazamento de óleo no Golfo do México não funcionou por causa da formação de cristais de gelo que taparam a cúpula da estrutura, informou neste sábado (8) a British Petroleum (BP).

"Não podemos dizer que fracassamos (com a caixa), mas posso dizer que as tentativas que desenvolvemos até agora não funcionaram", disse, em entrevista coletiva, o diretor de operações da BP, Doug Suttles.

A instalação da caixa, de 100 toneladas é uma das grandes esperanças para canalizar o vazamento de óleo do poço, que derrama a cada dia no mar cerca de 800 mil litros de petróleo.

A caixa conta com uma cúpula na parte superior, de onde sai um encanamento através do qual o petróleo seria bombeado para um navio na superfície, com capacidade de armazenar até 128 mil barris (20,4 milhões de litros).

Ontem à noite, após uma longa operação, foi possível posicionar a caixa sobre o poço de petróleo, a 1.500 metros de profundidade, mas foi preciso retirá-la da posição depois que foi detectado que, por causa das baixas temperaturas, estavam se formando cristais de gelo que tapavam a cúpula.

"Movemos (a caixa) para o lado enquanto decidimos como solucionar esse inconveniente que surgiu", disse o diretor da BP, que lembrou que a instalação da estrutura era uma iniciativa que nunca tinha sido realizada em tamanha profundidade.

Em paralelo, a BP está avançando na perfuração de um poço alternativo, perto do que está vazando, que serviria para injetar um líquido mais pesado que o petróleo que atuaria como uma espécie de tampão e impediria que o óleo continuasse saindo.

A campânula tem altura equivalente a um prédio de quatro andares. Nunca esse método para recolher o petróleo e desviar para navios especiais. foi usado a tamanha profundidade, e para manobrar a peça os engenheiros enfrentam dificuldades como a escuridão, as correntes marítimas e a pressão elevada.

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