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Menina segura retrato da presidente argentina Cristina Kirchner em frente a hospital onde ela será operada | REUTERS/Marcos Brindicci
Menina segura retrato da presidente argentina Cristina Kirchner em frente a hospital onde ela será operada| Foto: REUTERS/Marcos Brindicci

A presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, será operada para tratar de um câncer na tireóide nesta quarta-feira. Desde a noite anterior, simpatizantes da presidente faziam fila em frente ao hospital, com cartazes dizendo "Força Cristina".

O governo anunciou na semana passada o diagnóstico de um carcinoma papilar, detectado durante um exame médico de rotina pouco antes do Natal. Segundo médicos, a presidente, de 58 anos, tem mais de 90% de chance de recuperação.

O diagnóstico atraiu a solidariedade do país onde Eva Perón, esposa do ex-líder Juan Perón e conhecida como Evita, é reverenciada décadas após morrer de câncer, aos 33 anos.

Assim como Evita, Cristina é amada pelos seus esforços para ajudar os pobres da Argentina. Simpatizantes, que se reuniram para apoiar Cristina após a morte de seu marido e antecessor, o presidente Néstor Kircher, em 2010, começaram a se reunir na terça-feira em frente ao hospital, onde a operação seria realizada às 8h desta quarta-feira.

Apesar de ser muito popular entre os argentinos que se beneficiam de generosos benefícios sociais, a presidente 'e criticada por muitos empresários que acreditam que suas intervenções na economia afastam investimentos.

Ela é mais uma entre os líderes latino-americanos mais alinhados com a esquerda a ser diagnosticada com câncer. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, que foi submetido a quimioterapia no ano passado, especulou depois do diagnóstico de Cristina, que o "império" norte-americano pode ter desenvolvido uma forma de passar a doença a seus rivais políticos.

O câncer linfático do presidente paraguaio, Fernando Lugo, está diminuindo, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está sendo tratado de um tumor na laringe.

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