Na contramão da Europa, a Croácia decidiu ontem, em referendo, que deve constar da Constituição do país a definição de casamento exclusivamente como a união entre um homem e uma mulher, proibindo, assim, o casamento gay.
A Constituição croata não possuía nenhuma definição de casamento. Com 25% dos votos apurados, 64,84% dos eleitores tinham dito "sim" à proibição e 35,56%, "não" na noite de ontem.
Dados preliminares da Comissão Eleitoral indicam que a participação de cidadãos aptos a votar foi inferior a 40%, mas a legislação atual estabelece que basta a maioria simples de votos a favor, independentemente do índice de participação, para validar o resultado.
O estopim da consulta foi um abaixo-assinado promovido por ONGs conservadoras que obteve 740 mil firmas. As ONGs contam com o apoio da Igreja Católica, altamente influente no país. O governo qualificou como "homofóbica" a realização da consulta.
Em 2003, a Croácia concedeu aos homossexuais os mesmos direitos dos casais heterossexuais que vivem em união estável, incluindo a comunhão parcial de bens.
-
As bombas fiscais que Lira e Pacheco podem armar contra o governo Lula
-
Twitter Files Brasil: e-mails mostram que busca do TSE por dados privados também afetou personalidades da esquerda
-
O atraso como consequência da corrupção e da ineficiência
-
Silas Malafaia vira “porta-voz”de Bolsonaro para críticas a Moraes
Deixe sua opinião