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Cuba continuará a fabricar e adquirir armamentos para se defender dos Estados Unidos, afirmou Fidel Castro em texto publicado na segunda-feira.

Em seu "manifesto", Fidel passou em revista quase meio século de enfrentamento ideológico com Washington.

"Cuba continuará desenvolvendo e aperfeiçoando a capacidade combativa do seu povo, incluindo nossa modesta, mas ativa e eficiente, indústria de armas defensivas", escreveu o dirigente, de 80 anos, em texto datado de domingo e publicado na segunda-feira pelo Granma, diário oficial do Partido Comunista.

"Continuaremos adquirindo o material necessário e as bocas de fogo pertinentes", acrescentou o texto, intitulado "Não terão Cuba jamais".

Não há informação de que Cuba tenha renovado seu arsenal da era soviética desde o começo da década de 1990, quando a União Soviética, principal aliada da ilha à época, se esfacelou.

Fidel não é visto em público desde que se afastou do poder, em 31 de julho, depois de uma hemorragia intestinal provocada por uma doença não revelada.

"Logo se completará um ano desde que adoeci e, quando estava entre a vida e a morte, expressei (que) não tenho a menor dúvida de que nosso povo e nossa Revolução lutarão até a última gota de sangue", escreveu.

"Que o senhor tampouco duvide disso, senhor (George W.) Bush!", acrescentou, desafiando o presidente dos EUA.

Foi o 18o texto publicado por Fidel desde sua estréia como colunista, há quase três meses.

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