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O vice-presidente de Cuba, Carlos Lage, chegou na quarta-feira à Venezuela para assinar acordos econômicos, inclusive para a construção de um cabo submarino de comunicações para driblar o embargo norte-americano, a exemplo do que já vem acontecendo no comércio bilateral.

``Hoje vamos continuar fortalecendo os laços com Cuba'', disse o ministro venezuelano da Mineração, José Khan, que foi com o presidente Hugo Chávez recepcionar Lage em uma cerimônia normalmente reservada a chefes de Estado.

Chávez aprofunda cada vez mais as alianças ideológicas antiamericanas com países como Cuba e Irã, por meio de acordos econômicos e comerciais, e planeja nacionalizar patrimônios de grandes multinacionais.

Economistas dizem que o petróleo barato que Chávez vende a Cuba sustenta o regime comunista da ilha da mesma forma que a União Soviética fazia até a década de 1990.

Cuba diz que seu acesso à Internet é limitado por causa da proibição do uso de cabos submarinos dos EUA, em consequência do embargo. Críticos dizem que isso é uma desculpa dada pelo governo para controlar a informação.

Outro projeto a ser formalizado é o de extração de níquel para produzir aço inoxidável aproveitando a eletricidade barata na Venezuela. Cuba é um dos maiores produtores mundiais de níquel. Khan disse que o projeto do níquel custará 521 milhões de dólares em Cuba, e a parte do aço inoxidável na Venezuela sairá por 600 milhões.

Embora Chávez neste mês tenha se declarado comunista, após anos negando, ele rejeita as acusações dos adversários de que pretenda implantar na Venezuela um regime de partido único como o da ilha caribenha, e garante que deixará o poder se perder uma eleição.

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