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Cuba e Venezuela criticaram na quarta-feira os Estados Unidos pela liberação dada ao ex-agente cubano da CIA Luis Posada Carriles e voltaram a exigir sua extradição para julgá-lo por terrorismo.

Uma juíza de El Paso, no Texas, considerou Posada Carriles inocente de sete acusações por fraude migratória.

Ele é acusado pelos governos de Cuba e da Venezuela de planejar em 1976 um ataque a um avião comercial em que morreram 73 pessoas.

"O fato de Luis Posada Carriles, o terrorista mais sanguinário do hemisfério, estar neste momento livre em Miami...é uma prova da hipocrisia e da duplicidade moral deste governo dos Estados Unidos", disse o chanceler cubano, Felipe Pérez Roque, em visita a Caracas.

Posada Carriles, naturalizado venezuelano, foi preso em 2005 por entrar ilegalmente no Estados Unidos, mas as acusações foram desconsideradas porque as provas que indicavam os crimes migratórios foram obtidas inconstitucionalmente.

Entretanto, Pérez Roque e o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, afirmaram que se trata de uma manobra da Casa Branca para evitar que Posada Carriles conte "tudo o que sabe e tudo que fez para o governo dos Estados Unidos".

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