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Cuba rejeitou na sexta-feira as acusações norte-americanas de que apoia grupos terroristas e exigiu sua remoção de uma lista de "países patrocinadores do terrorismo" feita pelos Estados Unidos.

Na mais recente crítica ao governo de Barack Obama, Cuba divulgou um comunicado contestando as acusações norte-americanas de que apoia grupos bascos e colombianos engajados em atividades terroristas e de que abriga ilegalmente fugitivos da justiça dos EUA.

Cuba exigiu sua "exclusão imediata" da lista de terrorismo, descrevendo-a como uma designação injusta, arbitrária e politicamente motivada, que contradiz a conduta exemplar de nosso país na luta contra o terrorismo".

A ilha comunista acusou os EUA de abrigar "centenas de criminosos, assassinos e terroristas", que alega terem agido contra o governo cubano desde que Fidel Castro assumiu o poder em uma revolução em 1959.

Fidel, de 83 anos, passou a presidência cubana para seu irmão mais novo, Raúl, de 78 anos, em 2008.

Cuba foi colocada na lista norte-americana de "Estados patrocinadores do terrorismo" em 1982, durante o governo de Ronald Reagan. Mas essa última reação assinalou um descontentamento crescente em Havana com o presidente Obama, que havia criado expectativas de melhoria nas relações EUA-Cuba ao dizer, no início do governo no ano passado, que queria "passar a limpo" os laços bilaterais.

Cuba reagiu furiosamente no começo da semana, quando Washington informou que os passageiros de aviões com destino aos EUA provenientes de 14 países, incluindo Cuba, receberiam inspeções de segurança extra, incluindo uma revista pessoal.

Os 14 países incluem os quatro na lista de terrorismo do Departamento de Estado - Cuba, Irã, Síria e Sudão - e 10 "países de interesse": Afeganistão, Argélia, Iraque, Líbano, Líbia, Nigéria, Paquistão, Arábia Saudita, Somália e Iêmen.

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