Pela primeira vez desde a Revolução de 1959, os cubanos terão o direito de comprar carros novos e usados do Estado sem permissão do governo, anunciou ontem o jornal estatal, em mais uma medida de liberalização econômica da ilha comunista.
Há dois anos os cubanos podem comprar e vender carros usados entre eles, mas precisam de uma autorização do governo para comprar um carro novo ou de segunda mão quase sempre um veículo relativamente novo usado antes para locação de fornecedores do Estado.
O jornal do Partido Comunista, Granma, disse que o Conselho de Ministros aprovou novas regras na quarta-feira para "eliminar mecanismos existentes de aprovação de compra de veículos do Estado".
Como resultado, segundo o jornal, "a venda no varejo de motos, carros, vans, pequenos caminhões por cubanos e residentes estrangeiros, empresas e diplomatas foi liberada".
O Estado cubano mantém o monopólio da venda de carros no varejo.
A liberalização foi uma das mais de 300 reformas propostas pelo presidente Raúl Castro, que assumiu o poder no lugar do seu irmão, Fidel, em 2008, e aprovadas pelo Partido Comunista em 2011.
As mudanças valorizam a iniciativa privada e flexibilizam o controle do governo sobre a venda e a compra de bens pessoais.
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