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O governo de Cuba libertou no sábado (13) o dissidente Arnaldo Ramos, que havia se recusado a deixar a ilha caso fosse solto.

Trata-se, segundo a Igreja Católica, de uma "licença extra-penal por razões humanitárias".

Em entrevista à France Presse, Ramos, um economista de 68 anos, disse que vai continuar na ilha lutando pela democracia.

"Me disseram que a liberdade é incondicional, e não aceito nenhuma outra coisa, não devo nada a ninguém", disse, ao lado de sua mulher, Lidia Lima, em sua casa no bairro Centro Habana. "Fico e seguirei minha atividade política, minha luta pela democracia."

Ramos era um dos 13 opositores que continuava encarcerado após 7 de novembro, quando terminou o prazo em que prometeu terminar a soltura de 52 dissidentes que seguiam presos.

Eles faziam parte de um grupo de 75 pessoas presas em 2003, na chamada "Primavera negra". O acordo para soltá-los foi intermediado pela Igreja Católica de Cuba.

Trinta e nove aceitaram ir morar na Espanha, e 12, que se negam a deixar o país, continuam presos.

Outro preso, Luis Enrique Ferrer, teria mudado de ideia e aceitado ir para a Espanha.

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