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Os 13 últimos dissidentes cubanos presos desde 2003 serão libertados em um mês, no primeiro sinal de que o governo cubano continuará com o processo, apesar do prazo pactuado com a Igreja Católica ter chegado ao fim. Alejandrina García, esposa do dissidente Diosdado González, disse que seu marido recebeu a visita de um funcionário do governo na última terça-feira na prisão do Combinado del Sur, na província de Matanzas, e recebeu a notícia.

"O funcionário disse a ele que os presos serão libertados e que o compromisso do governo ainda é válido. Os 13 presos que não querem viajar ao exterior, segundo ele, serão soltos entre 15 e 30 dias", disse Alejandrina García. O governo cubano não forneceu informações sobre a libertação dos 13 presos.

González, um eletricista de 47 anos, cumpre sentença de 20 anos de prisão por suas atividades como dissidente político. Ele é um dos 75 dissidentes políticos que foram presos em 2003. Em 7 de julho, a Igreja Católica anunciou que havia fechado um acordo com o governo cubano para que 52 dissidentes fossem libertados, ao longo de quatro meses, e pudessem viajar à Espanha. O governo cubano libertou 39 dissidentes. Todos se exilaram na Espanha com suas famílias. Os 13 restantes, incluído González, recusam-se a deixar Cuba.

Laura Pollán, que chefia o grupo Damas de Branco, formado pelas esposas de vários dissidentes presos, disse recentemente que teve reuniões com funcionários da Embaixada da Espanha em Havana e da Igreja Católica. "Eles nos disseram para esperarmos uns dias porque o acordo não foi rompido e o processo de libertação continua, apesar do prazo (de quatro meses) ter acabado", disse Pollán. As informações são da Associated Press.

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