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Cuba libertou o dissidente Lázaro González, o segundo oposicionista solto em menos de uma semana, disse nesta quarta-feira um grupo de direitos humanos.

González, membro da pouco conhecida Confederação Trabalhista Nacional Independente de Cuba, foi libertado na terça-feira, dois meses antes de cumprir uma condenação de três anos de prisão por "desacato, resistência e desobediência".

As autoridades comunistas de Cuba também libertaram na sexta-feira passada Francisco Chaviano, o preso político mais antigo, que cumpriu 13 de seus 15 anos de prisão sob acusação de revelar "segredos referentes à segurança do Estado".

"Isto não quer dizer nada. Estão sendo libertados por cumprimento das penas", disse Elizardo Sánchez, presidente da Comissão Cubana de Direitos Humanos.

González, de 38 anos, foi preso em 14 de outubro de 2004 após se negar a apagar uma bandeira cubana e declarações do herói da independência José Martí que havia pintado na fachada de sua casa em Camaguey, 530 quilômetros a sudeste de Havana, disse Sánchez.

O governo cubano considera os dissidentes como González mercenários a serviço dos Estados Unidos.

Após essa libertação, restam 244 presos políticos em Cuba, segundo uma lista da Comissão de Direitos Humanos.

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