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Cuba propôs aos Estados Unidos a negociação de um novo acordo sobre a imigração e outro para combater o tráfico de pessoas, que poderão ser discutidos quando as negociações entre os dois países forem retomadas em fevereiro

"A segunda rodada de negociações acontecerá em Havana no dia 19 de fevereiro", declarou o chanceler cubano Bruno Rodríguez nesta quinta-feira, durante uma comemoração do aniversário de nascimento de José Martí (1853-1895), o patrono da independência cubana.

As conversas semestrais sobre a imigração, retomadas sob o mandato do presidente americano Barack Obama em julho de 2009, foram programadas para dezembro, mas as partes não conseguiram chegar a um acordo de datas.

"Nós apresentamos como parte da agenda cubana, ao governo americano, a proposta de negociar um novo acordo imigratório e em apoiar a cooperação para combater o tráfico humano. A agenda cubana, no entanto, não teve resposta", disse o chanceler de Cuba.

A funcionária de imprensa do Escritório de Interesses dos Estados Unidos em Havana, Gloria Berbena, não pôde confirmar a data assinalada por Rodríguez.

O acordo em vigência, assinado em setembro de 1994 após a chamada "crise dos balseiros", na qual milhares de cubanos desesperados tentavam chegar à Flórida a bordo de embarcações precárias, estabelece que Washington deve dar 20 mil vistos de entrada por ano a cubanos que desejem deixar a ilha. O objetivo é permitir saídas seguras.

O acordo também determina que quem sair ilegalmente de Cuba por mar e for interceptado será devolvido à ilha. Não obstante, a Lei de Ajuste Cubano, em vigor nos EUA desde a década de 1960, dá amparo legal a todos os cubanos que consigam chegar a território norte-americano.

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