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Os EUA podem ser colocados contra a parede na conferência para a revisão do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), que começa amanhã em Nova York. Os países árabes, aliados à Turquia e ao Irã, devem propor um Oriente Médio livre de armas nucleares, comprometendo-se até mesmo a assinar um adendo ao pacto ou realizar uma conferência sobre o tema no ano que vem.

A iniciativa pretende atingir diretamente Israel e forçar os EUA a se posicionarem no Oriente Médio. Na avaliação desses países - com a exceção do Irã e da Síria, todos mantêm relações amistosas com Washington -, caso os americanos realmente estejam interessados em promover a paz na região, deveriam apoiar o fim das armas nucleares e defender o desarmamento israelense. Se forem contra, serão acusados de terem dois pesos e duas medidas.

A pressão começou antes mesmo da cúpula nuclear convocada pelo presidente americano, Barack Obama, no mês passado. Os presidentes do Egito, Hosni Mubarak, e o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, ameaçaram levantar o debate sobre as armas israelenses no encontro. Para evitar constrangimentos, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, cancelou a viagem que tinha marcado para a capital americana.

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