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O custo da violência em todo o mundo atingiu o recorde de US$ 14,3 trilhões em 2014, equivalente às economias combinadas do Brasil, Canadá, França, Alemanha, Espanha e Reino Unido, segundo um relatório sobre a segurança no mundo divulgado nesta quarta-feira (17).

O fosso entre as regiões mais e menos pacíficas se aprofundou, com muitos países do Oriente Médio e da África afundando ainda mais na violência, de acordo com a pesquisa do Instituto para Economia e a Paz (IEP), com sede na Austrália.

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A Síria foi classificada como a nação menos pacífica no Índice Global da Paz 2015, enquanto a Líbia teve a deterioração mais aguda, e a Islândia continua a ser o país mais pacífico.

O Brasil apareceu na 103ª posição entre 162 países do ranking.

“O (custo da violência) está amplamente associado ao aumento das mortes em conflitos, às consequências econômicas dos conflitos nos países onde estão ocorrendo e também ao aumento do custo associado às pessoas deslocadas”, disse o fundador do IEP, Steve Killelea, à Thomson Reuters Foundation, em entrevista por telefone.

O custo da ajuda aos refugiados e pessoas deslocadas internamente nos países aumentou 267% desde 2008, para US$ 128 bilhões, e o número de pessoas desenraizadas superou 50 milhões -- o nível mais alto desde a Segunda Guerra Mundial.

No entanto, o maior impacto nos custos veio das despesas relacionadas com os militares, forças policiais e as ações para lidar com os homicídios, representando mais de 68% do total, segundo o estudo.

Apesar do conflito na Ucrânia, a Europa continua a experimentar níveis históricos de paz, com a diminuição nas taxas de homicídio e a retirada de contingentes europeus das forças estrangeiras envolvidas no Iraque e Afeganistão.

De acordo com o levantamento, que abrange 162 Estados, Iraque, Síria, Nigéria, Sudão do Sul e República Centro-Africana se tornaram mais violentos do que um ano atrás. O Oriente Médio e o norte da África são as regiões mais violentas do mundo, ultrapassando o sul da Ásia, que ficou em pior lugar no estudo relativo a 2013, divulgado no ano passado.

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