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Dalai Lama faz o comunicado em Dharamshala, onde está situada a sede do governo tibetano no exílio, no norte da Índia | Stringer/Reuters
Dalai Lama faz o comunicado em Dharamshala, onde está situada a sede do governo tibetano no exílio, no norte da Índia| Foto: Stringer/Reuters

Dalai Lama, de 75 anos, líder político e espiritual dos tibetanos no exílio e Prêmio Nobel da Paz, anunciou nesta quinta-feira (10), que pretende renunciar a seu papel político a fim de transferir seu posto a um novo responsável "eleito". Dalai Lama, que tem o papel mais importante no movimento político e espiritual do Tibet, disse que procura um sucessor que o permita deixar suas funções políticas na próxima sessão do Parlamento dos Tibetanos no exílio, em março. "Meu desejo em transferir a autoridade política nada tem nada a ver com esquivar-me da responsabilidade", disse ele em um comunicado em Dharamshala, onde está situada a sede do governo tibetano no exílio, no norte da Índia. "Isso beneficiará os tibetanos a longo prazo e não significa que eu esteja desanimado", disse.

"No início dos anos 1960, eu vivi repetidos conflitos pelo fato de o Tibet necessitar de um líder, eleito de maneira livre pelo povo tibetano, a quem eu posso devolver o poder", disse Dalai Lama em seu discurso. "Agora, é chegado o momento de colocar essa substituição em curso."

Dalai Lama há muito tempo designou-se um "quase aposentado" da liderança política após a eleição de um primeiro-ministro tibetano no exílio em Dharamsala. Apesar de deixar a liderança política, Dalai Lama reforçou que permanece como líder espiritual dos tibetanos. A proposta ainda precisa ser formalmente aprovada pelo parlamento DO Tibet no exílio. As informações são da Dow Jones.

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