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Dalai Lama participa de sessão em Nova Delhi, dias antes do seu 50º aniversário de exílio | Prakash Singh / AFP Photo
Dalai Lama participa de sessão em Nova Delhi, dias antes do seu 50º aniversário de exílio| Foto: Prakash Singh / AFP Photo

O líder espiritual exilado do Tibete, o Dalai Lama, disse temer que a violência brote a qualquer momento na região, um ano depois dos distúrbios violentamente reprimidos pelo governo chinês.

As declarações, publicadas na sexta-feira no site do jornal alemão Frankfurter Rundschau, surgem dias antes do 50º aniversário da fuga do Dalai Lama para o exílio, e um ano depois de uma multidão de tibetanos incendiar lojas pertencentes a membros das etnias Han e Hui em Lhasa.

As autoridades chinesas dizem que 19 pessoas morreram naqueles distúrbios. Grupos tibetanos no exílio dizem que muitas outras foram mortas e centenas foram presas em toda a região na subsequente repressão.

"Estou muito preocupado. Muitos cidadãos chineses se armaram e estão prontos para atirar. É uma situação muito tensa. A qualquer momento pode haver uma explosão de violência", disse o líder budista.

As autoridades chinesas, inclusive o governador do Tibete, Qiangba Puncog, dizem que não há riscos de distúrbios nem necessidade de segurança reforçada para as efemérides.

No mês passado, fontes disseram à Reuters que a polícia chinesa encontrara explosivos sob uma ponte no Tibete. Pequim acusa o Dalai Lama de buscar a independência do Tibete e fomentar a revolta popular. Ele diz se empenhar por meios pacíficos por mais autonomia para a região.

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